Más Allá del Navío: El Paradoxo de Teseo y la Naturaleza Relacional de la Identidad en Diferentes Ámbitos.
DOI:
https://doi.org/10.36557/2009-3578.2025v11n2p1856-1871Palabras clave:
Identidad, cambio, paradoja, Teseo.Resumen
El navío de Teseo sirve como una herramienta filosófica para analizar la relación entre el cambio material y la persistencia de la identidad en objetos e individuos a lo largo del tiempo. Este estudio, a través de una revisión bibliográfica integradora, investigó cómo la paradoja ilustra la tensión entre la transformación estructural y la esencia perdurable. La metodología siguió el protocolo PRISMA con la recolección de datos de las bases de datos SciELO y Periódicos CAPES, seleccionando 27 estudios originales en portugués, inglés o español que articulan la paradoja con conceptos de identidad y cambio, analizados a través de la triangulación temática y la crítica teórica.
Los hallazgos demuestran que la paradoja no admite una solución singular, sino que revela la identidad como una construcción multidimensional. Las perspectivas filosóficas divergentes —desde enfoques sustancialistas (como Locke, quien fundamenta la identidad en la continuidad de la conciencia) hasta teorías procesuales (como Whitehead, para quien el ser equivale al devenir)— proponen criterios distintos para la persistencia de la identidad, incluyendo la continuidad funcional, la narrativa autobiográfica, la integridad material y el reconocimiento social.
En las aplicaciones prácticas, se observa que la identidad de las entidades jurídicas, las obras de arte restauradas y los cuerpos humanos con prótesis se mantiene a través de tres ejes interrelacionados: la continuidad histórica (trayectoria causal ininterrumpida), la función esencial (propósito original preservado) y la integridad relacional (patrón estructural dinámico). Se concluye que la esencia opera como un proceso autopoiético en el que la transformación y la permanencia coexisten contextualmente, estableciendo la paradoja fundamentalmente como un instrumento epistemológico que expone la naturaleza relacional —en lugar de absoluta— de la identidad en diferentes dominios del conocimiento.
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