Escola, comunidade e o fortalecimento democracia no Estado de Direito: uma reflexão sobre cidadania política no Brasil e um debate sobre a importância da Educação no processo de emancipação do eleitorado brasileiro.
DOI:
https://doi.org/10.36557/2009-3578.2025v11n2p4186-4205Keywords:
Democracia; Cidadania; Estado de Direito; Educação; Emancipação.Abstract
Entendendo que o processo educativo é um processo dinâmico - e que, por conta disto, deve ser canal de “fala” de diferentes “atores” e não reproduzir um modelo civilizatório apenas – a abordagem que trazemos neste breve artigo propõe uma reflexão sobre papel da Educação Formal na construção da cidadania e uma análise dos possíveis benefícios que uma maior abertura das instituições pedagógicas ao ensino das teorias sobre Estado e Processo Democrático podem conferir ao cidadão-eleitor, favorecendo sua emancipação política e fomentando um exercício consciente da cidadania- democrática. Nesta esteira, o contexto histórico social, a história da formação política do nosso país e, especialmente, a questão da Cidadania no Brasil são trazidos à baila, tomando por base, especialmente, as questões enfrentadas pelos cientistas sociais José Murilo de Carvalho (2011) e Jessé Souza (2018), numa abordagem que culminará numa reflexão sobre os fundamentos da Teoria democrática desenvolvida pelo filósofo e pedagogo norte-americano John Dewey e sobre a pertinência da adoção da sua proposta como estratégia de fortalecimento da democracia nacional.
Downloads
References
1. BUARQUE, Cristovam. O que é Educacionismo. Brasília: Ed. Brasiliense, 2008.
2. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 14. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.
3. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Brasil. 2007. Ed. Da Câmara dos Deputados. Brasília – DF
4. Honneth, Axel (1998).“Democracia como cooperação reflexiva. John Dewey e a teoria democrática hoje”, (publicado originalmente em “Political Theory”, v. 26, dezembro 1998) Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
5. KOERNER, Andrei. A Cidadania no art. 5º da Constituição Federal, Cortez editora, 2003
6. KUNRATH SILVA, Marcelo. “Sociedade Civil e construção democrática: do maniqueísmo essencialista à abordagem relacional. Sociologias, Porto Alegre, ano 08 n° 16 p.156-179.
7. LASSALLE, Ferdinand. A essência da Constituição. 5. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2000.
8. LEYDET, Dominique. Crise da representação: o modelo republicano em questão. In: CARDOSO, Sérgio (org.). Retorno ao Republicanismo. 1. ed. p. 67-92, Belo Horizonte: UFMG, 2004.
9. SOUZA, Jessé. Subcidadania brasileira. 1. ed. São Paulo: Leya, 2018.
10. PERISSINOTTO, Renato. As elites políticas: questões de teoria e método. 1. ed. p.. 22-123. Curitiba: Ibpex, 2009.
11. Revista ULYSSES. Ano III, Maio-Agosto 2010. Fundação Ulisses Guimarães, 2010
12. SOUZA, Cláudio André de. Para onde vai a política brasileira: breve ensaio sobre a crise de representação e o pós-impeachment.
13. SOUZA, Jessé. Subcidadania Brasileira: para entender o país além do jeitinho brasileiro. Editora Leya, 2018.
14. STRECK, Lênio Luiz. Hermenêutica Constitucional e(m) crise. 2ª Ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Janaina Muniz da Silva

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.