O Uso da Inteligência Artificial: Estratégias de Aprendizagem e Desafios Éticos e Práticos para Estudantes de Medicina
DOI:
https://doi.org/10.36557/2009-3578.2025v11n2p5486-5500Palavras-chave:
educação medica, relacionamentos interpessoais, Competências Socioemocionais, saude mental, formação profissional, Formación ProfesionalResumo
Este artigo examina as formas pelas quais estudantes de medicina têm incorporado a Inteligência Artificial (IA) em seu processo de formação, destacando simultaneamente os benefícios e os entraves de natureza ética, prática e pedagógica. Apoiado em uma revisão bibliográfica sistematizada de publicações entre 2021 e 2025, o estudo identificou como tendências relevantes o uso de plataformas de simulação clínica, assistentes virtuais e metodologias ativas potencializadas por algoritmos adaptativos. Os resultados indicam que, embora a IA já esteja integrada de modo crescente aos currículos médicos, persistem obstáculos significativos relacionados à capacitação técnica de estudantes e docentes, à desigualdade de acesso tecnológico, ao desenvolvimento de competências críticas diante da automação e às preocupações éticas com vieses algorítmicos e governança de dados. Conclui-se que a IA tem potencial transformador sobre a educação médica, mas sua eficácia depende de pedagogias inovadoras, do cultivo de habilidades técnicas específicas e da reflexão ética contínua. Assim, forma-se um profissional apto a atuar de forma inovadora, crítica e responsável em contextos cada vez mais tecnologizados.
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