“Eu acho que eu não descobri, porque eu acho que eu nasci assim”: identidades sexuais arrancadas do armário em uma pequena cidade do cerrado de Mato Grosso do Sul
DOI:
https://doi.org/10.36557/2009-3578.2025v11n1p206-225Resumo
A pesquisa que deu origem a este artigo teve como objetivo compreender como se constrói a identidade sexual de homens e mulheres homossexuais em uma pequena cidade do interior de Mato Grosso do Sul. A pesquisa faz parte de um paradigma fenomenológico-hermenêutico, sendo assim sua abordagem é qualitativa, do tipo descritivo-interpretativo e a seleção dos participantes foi intencional. A técnica de produção da informação foi a entrevista semiestruturada. Os resultados da análise do material identifica três categorias que interferem na construção da identidade sexual dessas pessoas: A descoberta da identidade como algo inerente, a afirmação dessa identidade nas relações sociais, sobretudo na infância, no espaço da escola e verifica-se ainda, que os referidos eixos são importantes na forma como os entrevistados percebem, vivem e aceitam a sua orientação sexual. A partir da pesquisa, pode-se inferir que os sujeitos, apesar de viverem num contexto social nacional com legislação que salvaguarda e protege os seus direitos, muitas vezes ainda vivem a sua sexualidade e a sua vida erótica e afetiva na clandestinidade, devido à discriminação que sofrem.
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