ASSIMETRIAS FACIAIS PÓS-TRAUMA: DESAFIOS NO DIAGNÓSTICO TRIDIMENSIONAL E ESTRATÉGIAS CIRÚRGICAS DE CORREÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.36557/2009-3578.2025v11n2p1134-1145Palavras-chave:
Assimetria Facial; Cirurgia Bucomaxilofacial; diagnóstico por Imagem; Tomografia Computadorizada por Feixe Cônico; Planejamento Cirúrgico.Resumo
As assimetrias faciais pós-trauma representam um desafio clínico relevante devido à complexidade anatômica envolvida e às limitações dos métodos convencionais de diagnóstico. Com o avanço das tecnologias tridimensionais, como a tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT), softwares de simulação cirúrgica e guias personalizados impressos em 3D, tornou-se possível realizar avaliações morfológicas mais precisas, contribuindo para o planejamento cirúrgico mais eficiente. Estudos recentes demonstram que o uso de planejamento virtual e dispositivos customizados melhora significativamente a acurácia na correção de assimetrias, principalmente em casos envolvendo o terço inferior da face, ângulo mandibular e deslocamentos mentonianos. Além disso, abordagens orientadas por tecidos moles vêm sendo integradas ao planejamento ósseo, permitindo previsibilidade estética superior. Técnicas como a osteotomia guiada, uso de implantes personalizados (PSI), e planejamento assistido por inteligência artificial têm sido descritas com sucesso na correção de deformidades residuais e pós-operatórias. A literatura reforça a importância do diagnóstico preciso baseado em simetria digital e análise volumétrica, evidenciando a necessidade de individualização terapêutica. Assim, a integração entre recursos tridimensionais e planejamento cirúrgico detalhado representa uma evolução na abordagem de pacientes com assimetria facial pós-traumática, proporcionando melhores resultados funcionais e estéticos.
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