APLICAÇÕES DE DESIGN NA COMUNICAÇÃO DOCUMENTAL EM SAÚDE: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.36557/2009-3578.2025v11n2p2175-2187Palavras-chave:
Comunicação em Saúde, Design da Informação, Documentação Médica, Letramento em Saúde, Comunicação VisualResumo
A comunicação clara e efetiva é um dos pilares da segurança do paciente, da adesão ao tratamento e da melhoria dos resultados clínicos. No entanto, documentos médicos como termos de consentimento e instruções de alta hospitalar ainda apresentam linguagem técnica complexa, dificultando a compreensão dos pacientes. Neste cenário, o design visual, gráfico e informacional emerge como estratégia essencial para aprimorar a comunicação em saúde. Esta revisão integrativa, baseada na metodologia de Whittemore e Knafl (2005), analisou 16 estudos publicados entre 2019 e 2024, identificados na base PubMed. Os achados foram agrupados em três categorias: técnicas de design aplicadas, impactos na compreensão e experiência dos pacientes, e boas práticas e desafios de implementação. As estratégias mais comuns foram a reformulação de documentos com foco em informações-chave (43,75%) e o uso de recursos visuais como infográficos e pictogramas (37,5%). Quase todos os estudos (93,75%) relataram benefícios na compreensão, autonomia e confiança dos pacientes. Entretanto, 87,5% também evidenciaram desafios como a ausência de diretrizes padronizadas e a necessidade de capacitação em design centrado no usuário. Conclui-se que a integração de estratégias visuais e textuais é mais eficaz do que a simplificação textual isolada, promovendo uma comunicação mais inclusiva e segura. O fortalecimento dessa prática exige esforços conjuntos entre profissionais de saúde, designers e gestores, bem como novas pesquisas para avaliação longitudinal de seus impactos.
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Referências
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