TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA: Percepções e mudanças na qualidade de vida de pacientes submetidos a hemodiálise

Resumo

O sistema renal possui funções primordiais, como a eliminação de metabólitos, controle do equilíbrio hídrico, regulação hormonal e manutenção do equilíbrio ácido-básico, através dos processos de reabsorção e secreção do ultrafiltrado glomerular. A perda dessas funções pode levar ao acúmulo de substâncias que deveriam ser eliminadas, resultando em sérias complicações. Quando ocorre comprometimento significativo do sistema renal, existe o risco de desenvolvimento da Doença Renal Crônica (DRC), caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função renal. As doenças crônicas, como a DRC, são condições de saúde de longa duração que requerem tratamento contínuo. Para o manejo da DRC, as Terapias Renais de Substituição (TRS) constituem uma abordagem essencial, sendo divididas em três modalidades principais: hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal. A hemodiálise, o método mais comumente utilizado, consiste na filtração do sangue por meio de uma membrana dialisadora conectada a filtros capilares, procedimento realizado por acesso vascular através de fístulas arteriovenosas. A DRC e seu tratamento têm um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes, considerando fatores como complicações associadas, uso contínuo de medicamentos e alterações no estilo de vida, que podem ocasionar limitações físicas, emocionais e no bem-estar geral. O presente estudo, de caráter quantitativo e descritivo, tem como objetivo analisar a qualidade de vida de pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise no Centro de Hemodiálise localizado na cidade de Balsas, no estado do Maranhão.