A Comunicação Interna como Fator Crítico para o Alinhamento Estratégico-Operacional: Proposta de Intervenção em uma Organização do Setor Industrial

Resumo

A comunicação assertiva é imprescindível quando se trata do bom funcionamento de uma organização, uma vez que há ruídos, interpretações errôneas ou até mesmo falta de clareza na utilização da comunicação a organização estará fadando seus resultados à mediocridade, pois a mínima interpretação errada pode levar a retrabalhos desnecessários causando perda de tempo, produtividade, assiduidade nas informações da empresa e engajamento de equipes. Em contrapartida, quando há comunicação clara e bem estruturada, torna-se um instrumento estratégico capaz de alinhar setores, otimizar processos e potencializar os resultados. Dentro do setor paraestatal, que é o caso estudado neste artigo, se mostra ainda mais importante dado ao fato de que o Sistema estudado atende não apenas as indústrias como também toda a comunidade envolvida, além de receber incentivos do governo do Estado do Amazonas, portanto a perfeita execução deste Sistema influencia um todo deveras abrangente e a comunicação está intrinsicamente relacionada a este funcionamento. A metodologia deste trabalho é de natureza aplicada e qualitativa buscando solucionar os problemas identificados através do diagnóstico organizacional aplicado na organização utilizando ferramentas consagradas da gestão da qualidade, tais como a Matriz SWOT, o Diagrama de Ishikawa e a Matriz GUT. Os resultados encontrados demonstram que a comunicação deve ser tratada como uma competência essencial de gestão, capaz de assegurar a integração entre áreas e a redução de retrabalhos, principalmente no que se diz respeito as áreas de Planejamento e áreas fins. Conclui-se, portanto, que o aprimoramento dos processos comunicacionais, aliado ao uso adequado de ferramentas de qualidade, é fundamental para evitar falhas operacionais, aumentar a produtividade e fortalecer o engajamento das equipes. Além disso, os achados deste estudo contribuem para reforçar a importância da comunicação assertiva como prática de gestão estratégica, não apenas no contexto da organização analisada, mas também como referência para outras entidades do setor paraestatal que buscam resultados mais eficazes e sustentáveis.