Estilo de vida como fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis: um estudo transversal.

Autores

  • Roberta Ribeiro Ruivo
  • Thiago Henrique Pereira dos Santos
  • Dimas Melo Gonçalves
  • Thullyan de Souza Rolim

DOI:

https://doi.org/10.36557/2009-3578.2025v11n2p5675-5692

Palavras-chave:

estilo de vida; hipertensão; trabalhadores.

Resumo

As doenças crônicas não transmissíveis representam um dos maiores desafios para a saúde pública devido à sua elevada prevalência e aos impactos diretos na morbimortalidade da população. A hipertensão arterial sistêmica, em especial, está relacionada a múltiplos fatores de risco, entre os quais se destacam o estilo de vida inadequado e a presença de transtornos mentais comuns. Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre estilo de vida, transtornos mentais comuns e hipertensão autorreferida em servidores públicos de uma universidade em Manaus. Trata-se de pesquisa descritiva, transversal e quantitativa, realizada com 130 participantes, utilizando questionários validados (Estilo de Vida Fantástico, IPAQ e SRQ-20). A análise estatística foi conduzida no software SPSS 21.0, com aplicação dos testes Qui-quadrado e Exato de Fisher. A prevalência de hipertensão foi de 23,8%, sendo mais frequente em mulheres, docentes, indivíduos com mais de dez anos de vínculo institucional e com mais de dois dependentes da renda. Constatou-se associação significativa com a presença de transtornos mentais comuns e com classificações regulares de estilo de vida. Conclui-se que o grupo investigado demanda estratégias institucionais voltadas à promoção da saúde, ao autocuidado e à prevenção de complicações cardiovasculares, destacando-se a importância de políticas organizacionais que favoreçam hábitos de vida mais saudáveis no ambiente laboral.

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Publicado

2025-10-23

Como Citar

Ruivo, R. R., Santos, T. H. P. dos, Gonçalves, D. M., & Rolim, T. de S. (2025). Estilo de vida como fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis: um estudo transversal. INTERFERENCE: A JOURNAL OF AUDIO CULTURE, 11(2), 5675–5692. https://doi.org/10.36557/2009-3578.2025v11n2p5675-5692

Edição

Seção

Revisão de Literatura