Frenectomia lingual associado a fotobiomodulação em paciente autista: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.36557/2009-3578.2025v11n2p5166-5181Palavras-chave:
Palavras-chave: Frenectomia lingual, Laserterapia, Autismo, Odontopediatria, Reabilitação oral.Resumo
A anquiloglossia, também chamada de “língua presa”, é uma alteração congênita caracterizada pela inserção anômala do frênulo lingual, que limita a mobilidade da língua e pode comprometer funções orais como sucção, deglutição, mastigação e fala. Em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), essa condição adquire maior relevância devido às particularidades comportamentais e sensoriais que podem interferir na adesão ao tratamento odontológico. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso clínico de criança com diagnóstico de TEA submetida à frenectomia lingual, seguida de acompanhamento pós-operatório com laserterapia, destacando os benefícios clínicos e funcionais dessa associação terapêutica. O paciente A.M.L.S., gênero masculino, cinco anos de idade, 20 kg, compareceu à Clínica de Pós-Graduação em Odontopediatria da Faculdade do Amazonas – IAES, encaminhado para tratamento do frênulo lingual. A responsável relatou como queixa principal: “Ele tem dificuldade para falar e não consegue movimentar bem a língua, parece presa”. Após exame clínico e diagnóstico de anquiloglossia grau II (Kotlow), optou-se pela realização de frenectomia lingual com tesoura Metzenbaum, sob anestesia local, e posterior aplicação de laserterapia de baixa potência com laser vermelho (660 nm) e infravermelho (808 nm), 2 J por ponto, visando controle da dor e estímulo à cicatrização. Conclui-se que a frenectomia lingual, associada à laserterapia, constitui uma abordagem segura e eficaz em pacientes pediátricos com TEA, promovendo cicatrização adequada, melhora funcional e maior aceitação do tratamento. A adaptação ambiental e a condução humanizada mostraram-se determinantes para o sucesso clínico e o conforto do paciente..
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