SENTIR TAMBÉM ENSINA: EMOÇÕES COMO ALIADAS PEDAGÓGICAS
DOI:
https://doi.org/10.36557/2009-3578.2025v11n2p4617-4635Palavras-chave:
Emoções Aprendizagem. Professor de Mediação. Inteligência Emocional. Afeto e Conhecimento. Educação IntegralResumo
A educação contemporânea esteve marcada pela necessidade de compreender que a aprendizagem não ocorria apenas pela via racional, mas dependia também das condições emocionais em que os sujeitos estavam inseridos. Emoções positivas e negativas influenciavam diretamente a atenção, a memória e o engajamento, configurando-se como fatores determinantes para a qualidade do processo formativo e para a construção de vínculos no espaço escolar. Nesse cenário, o presente artigo teve como objetivo analisar de que maneira as emoções, mediadas pelo professor e estimuladas por práticas pedagógicas, contribuem para a formação de sujeitos autônomos, empáticos e preparados para os desafios contemporâneos. A pesquisa adotou caráter bibliográfico, compreendida, conforme Santana e Narciso (2025) e Santana, Narciso e Fernandes (2025), como procedimento científico que reunia, organiza e analisa criticamente produções já publicadas, possibilitando a construção de diálogos entre diferentes referenciais. Foram utilizadas fontes disponíveis em bases como SciELO e Portal de Periódicos CAPES, selecionadas por critérios de relevância, pertinência e atualidade, o que garantiu maior rigor ao percurso metodológico. A análise demonstrou que emoções positivas, quando reconhecidas e orientadas, fortalecem a motivação e o desempenho acadêmico, enquanto condições afetivas negativas comprometem a percepção de autoeficácia e a continuidade da aprendizagem. Evidenciou-se, ainda, que a integração entre emoção e cognição transformava o ato de aprender em experiência significativa, na medida em que fortalecia vínculos, promovia cooperação e favorecia a autonomia. Concluiu-se que a escola, ao considerar o sentir como dimensão pedagógica, reafirmava sua função de espaço de humanização, no qual razão e afeto se complementam na formação integral.
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Referências
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