Selos de Sustentabilidade no Setor Alimentício: Compreensão, Percepção e Comportamento do Consumidor
DOI:
https://doi.org/10.36557/2009-3578.2025v11n2p4345-4384Palavras-chave:
selos de sustentabilidade, ESG; consumo consciente, percepção do consumidor, setor alimentício, certificação socioambiental.Resumo
A crescente demanda por produtos sustentáveis evidencia a importância dos selos de sustentabilidade como instrumentos de comunicação das práticas ESG (Environmental, Social and Governance) adotadas pelas empresas. Este estudo analisa a diversidade de selos aplicados ao setor alimentício, investigando sua compreensão e percepção pelo consumidor. Por meio de revisão bibliográfica e análise documental, identificam-se fatores que influenciam a confiança e interpretação dos selos, como clareza das informações, familiaridade e credibilidade das certificadoras, bem como barreiras e oportunidades para sua utilização. Os resultados indicam que, embora os selos possuam potencial para orientar escolhas de consumo consciente e fortalecer a responsabilidade socioambiental das empresas, seu impacto depende da combinação entre informação acessível, educação do consumidor, padronização e uso de tecnologias de apoio. Políticas públicas e estratégias corporativas integradas são fundamentais para maximizar a eficácia desses instrumentos e promover cadeias produtivas mais transparentes e responsáveis.
Downloads
Referências
AERTSENS, J.; MONDELAERS, K.; VERBEKE, W.; BUYSSE, J.; VAN HUYLENBROECK, G. The influence of subjective and objective knowledge on attitude, motivations and consumption of organic food. British Food Journal, [s. l.], v. 111, n. 11, p. 1136-1153. 2009. DOI: 10.1108/00070700910992961.
AGUIAR, B. H.; ROMANIELLO, M. M.; PELEGRINI, D. F. A influência do Fairtrade no desenvolvimento do capital social: o caso dos cafeicultores da Cooperativa “Dos Costas”. Revista de Economia e Sociologia Rural, [s. l.], v. 60, n. 2, e224545, 2022. DOI: 10.1590/1806- 9479.2021.224545.
ALMEIDA, R. G. Descarbonização da agropecuária. 2018. Disponível em: https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1102716. Acesso em: 24 fev. 2024.
ALMEIDA, R. G. de; ALVES, F. V. (Ed.). Diretrizes técnicas para produção de carne com baixa emissão de carbono certificada em pastagens tropicais: carne baixo carbono (CBC). Campo Grande: Embrapa Gado de Corte, 2020. Disponível em: https://www.embrapa.br/gado-de-corte. Acesso em: 20 fev. 2025.
ALVARENGA, R. P.; ARRAES, N. A. M. Fairtrade certified in brazilian coffee sector: analysis and perspectives. Coffee Science, [s.l.], v. 12, n. 1, p. 124-147, 2017. DOI: 10.25186/cs.v12i1.1222.
ALVES, F. V.; ALMEIDA, R. G. de; LAURA, V. A. (Ed.). Carne Carbono Neutro: um novo conceito para carne sustentável produzida nos trópicos. Campo Grande: Embrapa Gado de Corte, 2015. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1056155/carne-carbono-neutro-um-novo-conceito-para-carne-sustentavel-produzida-nos-tropicos. Acesso em: 25 fev. 2024.
ANDRIGUETO, J. R.; NASSER, L.C.B.; TEIXEIRA, J. M. A.; SIMON, G.; VERAS, M. C. V.; MEDEIROS, S. A. F.; SOUTO, R. F.; MARTINS, M. V. de M.; KOSOSKI, A. R. Produção Integrada de Frutas e Sistema Agropecuário de Produção Integrada no Brasil. In: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Produção Integrada no Brasil: Agropecuária Sustentável, Alimentos Seguros. Mapa/ACS, Brasília, 2008.
ASSOCIAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES DE PRODUTORES FAIRTRADE DO BRASIL (BRFAIR). Disponível em: <http://www.brfair.org.br/quem-somos/apresentacao/>. Acesso em: 11 fev. 2023.
ATKINSON, L.; ROSENTHAL, S. Signaling the Green Sell: The Influence of Eco-Label Source, Argument Specificity, and Product Involvement on Consumer Trust. Journal of Advertising, [s.l.], v. 43, n. 1, p. 33-45, 2014. DOI: 10.1080/00913367.2013.834803.
BERNDT, A.; NICODEMO, M. L. F.; PEDROSO, A. F.; PEZZOPANE, J. R. M.; OLIVEIRA, P. P. A. Produção de carne carbono neutro: um novo conceito para carne sustentável produzida nos trópicos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PRODUÇÃO DE RUMINANTES NO CERRADO, 2018, Uberlândia, Minas Gerais. Eficiência Produtiva e Impacto Ambiental na Produção de Ruminantes [...]. Uberlândia: FAMEV UFU, 2018. 73-84.
BIRKENBERG, A.; BIRNER, R. The world’s first carbon neutral coffee: lessons on certification and innovation from a pioneer case in Costa Rica. Journal of Cleaner Production, [s.l.], v. 189, p. 485-501, 2018. DOI: 10.1016/j.jclepro.2018.03.226.
BOLWIG, S.; GIBBON, P. Emerging product carbon footprint standards and schemes and their possible trade impacts. Roskilde: Risø National Laboratory for Sustainable Energy, 2009. Disponível em: https://www.osti.gov/etdeweb/biblio/970096>. Acesso em: 15 fev. 2023.
BORIN, N.; CERF, D. C.; KRISHNAN, R. Consumer effects of environmental impact in product labeling. Journal of Consumer Marketing, [s.l.], v. 28, n. 1, p. 76-86, 2011. DOI: 10.1108/07363761111101976.
BOUROULLEC, M. D. M. Governanças Hibridas no Comércio Justo Citrícola entre o Brasil e a Europa: arranjos institucionais complementares aos contratos. 2010. 219 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2010.
BRASIL. Decreto Nº 24.645, de 10 de julho de 1934. Estabelece medidas de proteção aos animais. Disponível em: < https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-24645-10-julho-1934-516837-publicacaooriginal-1-pe.html#:~:text=Estabelece%20medidas%20de%20prote%C3%A7%C3%A3o%20aos,artigo%201%C2%BA%20do%20decreto%20n.>. Acesso em: 16 fev. 2023.
BRASIL. Decreto Nº 6.323, de dezembro de 2007. Regulamenta a Lei nº 10.831, de 23 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a agricultura orgânica, e dá outras providências. Brasília, 2007. Disponível em: < https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/decreto/d6323.htm>. Acesso em: 18 fev. 2023.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 27, de 30 de agosto de 2010. Estabelece diretrizes gerais para o Programa Produção Integrada Agropecuária (PI‑Brasil). Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 31 ago. 2010.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Plano setorial de mitigação e de adaptação às mudanças climáticas para a consolidação de uma economia de baixa emissão de carbono na agricultura: Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono). Brasília: ACS/MAPA, 2012. 172 p.
BRASIL. Lei Nº 13.680, de 14 de junho de 2018a. Altera a Lei de n°1.283 de dezembro de 1950, para dispor sobre o processo de fiscalização de produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal. Brasília, 14 de junho de 2018. Disponível em: https://legis.senado.leg.br/norma/27402315/publicacao/27402434. Acesso em: 14 fev. 2023.
BRASIL. Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário. Portaria nº 654, de 9 de novembro de 2018b. Institui o Selo Nacional da Agricultura Familiar - SENAF e dispõe sobre os procedimentos relativos à solicitação, renovação e cancelamento. Diário Oficial da União, nº 217, 12 de novembro de 2018, Seção I, p. 2. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-654-de-9-de-novembro-de-2018-49985082. Acesso em: 10 fev. 2024.
BRASIL. Decreto Nº 9,918, de 18 de julho de 2019. Regulamenta o artigo 10-A da Lei n° 1,283, de 18 de dezembro de 1950, que dispões sobre o processo de fiscalização de produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal. Disponível em: <https://www.in.gov.br/web/dou/-/decreto-n-9918-de¬-18-de-julho-de-2019-198615217> Acesso em: 10 fev. 2023.
BRASIL. Decreto Nº 11.099, de 21 de junho de 2022. Regulamenta o art. 10-A da Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 13.860, de 18 de julho de 2019, para dispor sobre a elaboração e a comercialização de produtos alimentícios de origem animal produzidos de forma artesanal. Brasília, 21 de junho de 2022. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/producao-animal/selo-arte-selo-queijo-artesanal/legislacao/decreto-no-11-099-de-21-de-junho-de-2022-decreto-no-11-099-de-21-de-junho-de-2022-dou-imprensa-nacional.pdf/view. Acesso em: 10 fev. 2023.
BRAY, J.; JOHNS, N.; KILBURN, D. An exploratory study into the factors impeding ethical consumption. Journal of Business Ethics, [s. l.], v. 98, n. 4, p. 597-618, 2011. DOI: 10.1007/s10551-010-0640-9.
BRITO, L. M.; XAVIER, A. F. Comportamento do Consumidor e o Mercado Informal de Produtos Artesanais. In: Congresso Latino-Americano de Varejo e Consumo: Transformação Digital no Varejo, 12, 2016, São Paulo. Anais eletrônicos... São Paulo: FGV-EAESP, 2016. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/309642474_Comportamento_do_consumidor_e_o_mercado_informal_de_produtos_artesanais. Acesso em: 16 fev. 2023.
BROOM, D. M.; MOLENTO, C. F. M. Animal welfare: concept and related issues–review. Archives of Veterinary Science, [s. l.], v. 9, n. 2, p. 1-11, 2004. DOI: 10.5380/avs.v9i2.4057.
BRUNHARO, M. Selos anti crueldade animal. 2022. Disponível em: https://www.nutricaoatenta.com/post/selos-anti-crueldade-animal. Acesso em: 23 mar. 2025.
CADASTRO NACIONAL DE PRODUTOS ARTESANAIS – CNPA. In: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA. Brasília, 2023. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/producao-animal/selo-arte-selo-queijo-artesanal/cadastro-nacional-de-produtos-artesanais-cnpa. Acesso em: 19 fev. 2023.
CARBONFUND. Carbon free ® product certification: carbon footprint protocol version 6.0. Washington: Carbonfund, 2015. Disponível em: https://carbonfund.org/wp-content/uploads/2011/09/V3_CarbonFree_Certification_Protocol.pdf. Acesso em: 12 fev. 2023.
CARDOSO, E. S.; MORENO, E. C.; YAMASHITA, O. M. Políticas públicas, agricultura familiar e segurança alimentar e nutricional no Brasil e em Mato Grosso. Nativa, [s.l.], v. 6, n. 2, p. 124-133, 2018. DOI: 10.31413/nativa.v6i2.4523.
CASWELL, J. A.; MOJDUSZKA, E. M. Using Informational Labeling to Influence the Market for Quality in Food Products. American Journal of Agricultural Economics, [s. l.], v. 78, n. 5, p. 1248-1253, 1996.
CERTIFICAÇÕES. In: ADECOAGRO. São Paulo, 2022. Disponível em: https://sustainability.adecoagro.com/pt/certificacoes/. Acesso em: 22 fev. 2025
CERTIFIED HUMANE BRASIL. Certificação de bem-estar animal: esqueça os mitos e conheça os fatos. 2023. Disponível em: < https://certifiedhumanebrasil.org/por-que-certificar/>. Acesso em: fevereiro de 2023c.
CERTIFIED HUMANE BRASIL. Como obter o selo de bem-estar animal e impulsionar o seu negócio. 2023. Disponível em: < https://certifiedhumanebrasil.org/por-que-certificar/>. Acesso em: fevereiro de 2023b.
CERTIFIED HUMANE BRASIL. Nosso começo. 2023. Disponível em: < https://certifiedhumanebrasil.org/historia/>. Acesso em: fevereiro de 2023a.
CENSO AGROPECUÁRIO 2017: resultados definitivos. In: INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – IBGE. Rio de Janeiro, 2024. Disponível em: https://censoagro2017.ibge.gov.br/resultados-censo-agro-2017/resultados-definitivos.html. Acesso em: 12 fev. 2024.
CHIPUTWA, B.; SPIELMAN, D. J.; QAIM, M. Food Standards, Certification, and Poverty among Coffee Farmers in Uganda. World Development, [s. l.], v. 66, n. C, p. 400-412, 2015. DOI: 10.1016/j.worlddev.2014.09.006.
COHEN, M. A.; VANDENBERGH, M. P. The potential role of carbon labeling in a green economy. Energy Economics, [s.l.], v. 34, p. 53-63, 2012. DOI: 10.1016/j.eneco.2012.08.032.
CONNER, D.; CHRISTY, R. The organic label: How to reconcile itsmeaning with consumer preferences. Journal of Food Distribution, [s.l.], v. 35, n. 1, p. 40-43, 2004. DOI: 10.22004/AG.ECON.27135.
CRESWELL, J. W. (2014). Research design: Qualitative, quantitative, and mixed methods approaches. 4. ed. Thousand Oaks, CA: Sage Publications.
CRUZ, P. L.; ÁVILA, L. V.; PIMENTA DINIS, M. A.; BAGGIO, D. K. Environmental, social and governance (ESG) and innovation in the construction sector: Systematic Literature Review. Revista de Administração da UFSM, Santa Maria, v. 16, n. 2, p. 345-362, 2023. DOI: 10.5902/1983465975315.
CURRAN, M. A. Life cycle assessment in the agri-food sector: case studies, methodological issues, and best practices. Int J Life Cycle Assess, [s. l.], v. 21, p. 785-787, 2016. DOI: 10.1007/s11367-015-0977-5.
CZARNEZKI, J. J. The future of food eco-labeling: organic, carbon footprint, and environmental life-cycle analysis. Stanford Environmental Law Journal, [s.l.], v. 30, p. 3-49, 2011. DOI: digitalcommons.pace.edu/lawfaculty/914/.
DANGELICO, R. M.; VOCALELLI, D. “Green Marketing”: An analysis of definitions, dimensions, and relationships with stakeholders. Business Strategy and the Environment, [s. l.], v. 26, n. 4, p. 457-475, 2017. DOI: 10.1002/bse.1932.
EM 7 ANOS, TRIPLICA O NÚMERO DE PRODUTORES ORGÂNICOS CADASTRADOS NO MINISTÉRIO. In: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA. [s. l.] 2019. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/em-sete-anos-triplica-o-numero-de-produtores-organicos-cadastrados-no-mapa. Acesso em: 10 fev. 2023.
EMBERGER-KLEIN, A.; MENRAD, K. The effect of information provision on supermarket consumers’ use of and preferences for carbon labels in Germany. Journal of Cleaner Production, [s.l.], v. 172, p. 253-263, 2018. DOI: 10.1016/j.jclepro.2017.10.105.
GONTIJO NETO, M. M.; BORGHI, E.; RESENDE, A. V. de et al. Mitigação de gases de efeito estufa em sistema de Integração Pecuária-Floresta e potencial de produção de Carne Carbono Neutro: Fazenda Lagoa dos Currais, Curvelo-MG. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2018.
FAIRTRADE INTERNATIONAL (FLO). A Charter of Fair Trade Principles. 2009. Disponível em: http://fairtradekeswick.org.uk/wp-content/uploads/2016/04/160208_Charter_of_Fair_Trade_Principles_Final_EN.pdf. Acesso em: 10 fev. 2023.
FAIRTRADE INTERNATIONAL (FLO). The Fairtrade system. Disponível em: https://www.fairtrade.net/about/fairtrade-system. Acesso em: 15 fev. 2023a.
FAIRTRADE INTERNATIONAL (FLO). Key benefits of Fairtrade. Disponível em: https://www.fairtrade.net/about/key-benefits-of-fairtrade. Acesso em: 15 fev. 2023b.
FARM ANIMAL WELFARE COUNCIL (FAWC). Farm animal welfare in Great Britain: Past, present and future. England, 2009. Disponível em: https://www-gov-uk.translate.goog/government/publications/fawc-report-on-farm-animal-welfare-in-great-britain-past-present-and-future?_x_tr_sl=en&_x_tr_tl=pt&_x_tr_hl=pt-BR&_x_tr_pto=sc. Acesso em: 20 fev. 2023.
FRASER, D. Animal behaviour, animal welfare and the scientific study of affect. Applied Animal Behaviour Science, [s. l.], v. 118, n. 3–4, p. 108-117, 2009. DOI: 10.1016/j.applanim.2009.02.020.
FROEHLICH, A. G. Produção orgânica e certificação na agricultura familiar brasileira: aspectos econômicos e ambientais da sua sustentabilidade. 2015. 105 f. Tese (Doutorado em Economia) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, PE, 2015.
GONTIJO NETO, M. M.; BORGHI, E.; RESENDE, A. V. de et al. Mitigação de gases de efeito estufa em sistema de Integração Pecuária-Floresta e potencial de produção de Carne Carbono Neutro: Fazenda Lagoa dos Currais, Curvelo-MG. Sete Lagoas: Embrapa Milho e Sorgo, 2018.
GOULART, B. S.; ALVIM, A. M. A disposição a pagar pela compensação da emissão de carbono no Rio Grande do Sul: um estudo para a indústria com alto potencial poluidor. SINERGIA, Rio Grande, v. 21, n. 1, p. 21-32, 2017. DOI: 10.17648/sinergia-2236-7608-v21n1-5445.
GREGORY, N. G.; GRANDIN, T. Animal welfare and the meat market. CABI Digital Library, 2007. DOI: 10.1079/9781845932152.0001.
GRUNERT, K. G.; HIEKE, S.; WILLS, J. Sustainability labels on food products: Consumer motivation, understanding and use. Food Policy, [s. l.], v. 44, p. 177-189, 2014. DOI: 10.1016/j.foodpol.2013.12.001.
HISTORY. In: THE VEGAN SOCIETY. Reino Unido, 2023. Disponível em: https://www.vegansociety.com/about-us/history. Acesso em: 22 fev. 2023.
HORNE, R. Limits to labels: The role of eco-labels in the assessment of product sustainability and routes to sustainable consumption. International Journal of Consumer Studies, [s. l.], v. 33, n. 2, p. 175-182, 2009. DOI: 10.1111/j.1470-6431.2009.00752.x.
HÖTZEL, M. J.; MACHADO FILHO, L. C. P. Bem-estar animal na agricultura do século XXI. Revista de Etologia, [s. l.], v. 6, n. 1, p. 3-15, 2004.
HUMANE FARM ANIMAL CARE. Manual de Diretrizes do Programa. 2016. Disponível em: https://certifiedhumanebrasil.org/wp-content/uploads/2016/10/PolPT_15L_manual-de-diretrizes.pdf. Acesso em: 12 fev. 2023.
IBANEZ, L.; GROLLEAU, G. Can ecolabeling schemes preserve the environment? Environmental and Resource Economics, Dordrecht, v. 40, n. 2, p. 233-249, 2008. DOI: 10.1007/s10640-007-9150-3.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Número de estabelecimentos agropecuários, por tipologia, uso de agricultura orgânica ou pecuária orgânica, sexo do produtor, classe de idade do produtor e condição do produtor em relação às terras. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/tabela/6853>. Acesso em: fevereiro de 2023.
KHATOUNIAN, C. A. A reconstrução ecológica da agricultura. Botucatu: Agroecológica, 2001.
LAGO, A.; LENGLER, L.; CORONEL, D. A.; SILVA, T. N. Agricultura familiar de produtos orgânicas: um olhar sob a ótica do marketing. Extensão Rural, [s. l.], v. 13, p. 96-119, 2006.
LEE, Y. K.; LUAN, L. The role of ESG initiatives in consumer perception and behavior: A systematic literature review. Journal of Cleaner Production, [s. l.], v. 393, 136377, 2023. DOI: 10.1016/j.jclepro.2023.136377
LEITZMANN, C. Vegetarian nutrition: past, present, future. The American Journal of Clinical Nutrition, [s. l.], v. 100, n. 1, p. 496-502, 2014. DOI: 10.3945/ajcn.113.071365.
LÉON, Y. O. Obtención de la certificatión de “Carbono Neutro” y su impacto em la creación de valor empresarial: Resultados de casos reales. 2012. 116 f. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas) – Universidad Politécnica Salesiana. Guayaquil, Equador, 2012.
LEVI, M.; LINTON, A. Fair Trade: A Cup at a Time? Politics & Society, Los Altos, v. 31, n. 3, 2003. DOI: 10.1177/0032329203254862.
LIMA, S. K.; GALIZA, M.; VALADARES, A. A.; ALVES, F. Produção e consumo de produtos orgânicos no mundo e no Brasil. Texto para discussão/Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília: Rio de Janeiro: Ipea, 2020.
LINDER, N. S.; UHL, G.; FLIESSBACH, K.; TRAUTNER, P.; ELGER, C. E.; WEBER, B. Organic labeling influences food valuation and choice. NeuroImage, [s. l.], v. 53, n. 1, p. 215–220, 2010. DOI: 10.1016/j.neuroimage.2010.05.077.
LOVATO, L. G.; RÉVILLION, J. P. P. Mecanismos de certificação para o desenvolvimento de uma agricultura com potencial de mitigação das mudanças climáticas. Cadernos de Ciência & Tecnologia, Brasília, v. 36, n. 3, 2019 DOI: 10.35977/0104-1096.cct2019.v36.26456.
LOW, W.; DAVENPORT, E. Postcards from the Edge: Maintaining the “Alternative” Character of Fair Trade. Sustainable Development, Chichester, v. 13, p. 143-153, 2005. DOI: 10.1002/sd.275.
MANTECA, X.; SILVA, C. A.; DIAS, C. P. Bem-estar animal: conceitos e formas práticas de avaliação dos sistemas de produção de suínos. Ciências Agrárias, Londrina, v. 34, n. 6, suplemento 2, p. 4213-4230, 2013. DOI: 10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl2p4213.
MELO, R. B. de. A certificação Fairtrade no setor exportador de frutas frescas no Brasil. 2015. 218f. Tese (Doutorado em Agronegócios) – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 2015.
MERBAH, N.; BENITO-HERNÁNDEZ, S. Consumer Willingness-to-Pay for Sustainable Coffee: Evidence from a Choice Experiment on Fairtrade and UTZ Certification. Sustainability, [s. l.], v. 16, n. 8, 3222, 2024. DOI: 10.3390/su16083222.
MIGRAÇÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA EM SISTEMA DE INTEGRAÇÃO PECUÁRIA-FLORESTA E POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE CARNE CARBONO NEUTRO. In: MAPA - EMBRAPA MILHO E SORGO. Minas Gerais, 2018. Disponível em: https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/198893/1/doc-230-1.pdf. Acesso em: 26 fev. 2024.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA). Bem estar animal, o Brasil se importa. 2008b. Disponível em: < https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/bem-estar-animal/arquivos/arquivos-legislacao/in-56-de-2008.pdf/view>. Acesso em: fevereiro de 2023.
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO (MAPA). Em 7 anos, triplica o número de produtores orgânicos cadastrados no ministério. Atualizado em 27 dez. 2022. Disponível em: <https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/noticias/em-sete-anos-triplica-o-numero-de-produtores-organicos-cadastrados-no-mapa>. Acesso em: fevereiro de 2023.
NICHOLLS, A. Strategic Options in Fair Trade Retailing. International Journal of Retail and Distribution Management, Bradford, v. 30, n. 1, p. 6–17, 2002. DOI: 10.1108/09590550210415220.
O QUE É VEGANISMO? In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE VEGANISMO (ABV). São Paulo, 2023. Disponível em: https://veganismo.org.br/veganismo/. Acesso em: 14 fev. 2023.
OCHIENG, B. O.; HUGHEY, K. F. D.; BIGSBY, H. Rainforest Alliance Certification of Kenyan tea farms: a contribution to sustainability or tokenism? Journal of Cleaner Production, [s. l.], v. 29-30, p. 126-133, 2013. DOI: 10.1016/j.jclepro.2012.07.048.
PEDROSO, N. A.; GARBOSA, D. W.; ANTIQUEIRA, L. M. O. R. Agricultura familiar, alimentos orgânicos e selo nacional: panorama atual no Brasil. Nativa, Sinop, v. 11, n. 3, p. 374-379, 2023. Pesquisas Agrárias e Ambientais DOI: 10.31413/nativa.v11i3.15974.
PESSOA, M. C. P. Y.; SILVA, A. de S.; HERMES, L. C.; FREIRE, L. C. L.; LOPES, P. R. C. Produção integrada de manga e uva. Embrapa, 2000. Disponível em: http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1145236. Acesso em: 18 fev. 2024.
PIGATTO, G. A. S.; BARCELLOS, J. O. J. Inovação no agronegócio. In: Zuin, L. F. S.; Queiroz, T. R. (Coords.). Agronegócio: Gestão, Inovação e Sustentabilidade. São Paulo: Saraiva, 2015.
PINTO, H. E.; FURQUIM, M. G. D.; SILVA, A. C. da; COSTA, R. R.; CRUZ, J. E. Implicações do Selo Arte para a Competitividade de Negócios Agroalimentares: o caso dos produtos alimentícios artesanais de origem animal. Research, Society and Development, [s. l.], v. 9, n. 8, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i8.5352.
PINTOR, G. M. Z. de. Expansão da agricultura orgânica e os desafios enfrentados por produtores brasileiros na produção e exportação de orgânicos. 2020. 165 f. Tese (Doutorado em Desenvolvimento Regional e Agronegócio) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Toledo, PR, 2020.
PRODUÇÃO INTEGRADA NO BRASIL: AGROPECUÁRIA SUSTENTÁVEL ALIMENTOS SEGUROS. SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO E COOPERATIVISMO. In: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA – MAPA. Brasília DF, 1125p, 2008a. Disponível em: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/producao-integrada/documentos-producao-integrada/producao-integrada-no-brasil.pdf. Acesso em: 15 fev. 2024.
RENARD, M. C. Fair trade: quality, markets and conventions. Journal of Rural Studies, New York, [s. l.], n. 19, p. 87-96, 2003. DOI: 10.1016/S0743-0167(02)00051-7.
RESENDE, V. de. Sistema de Produção Integrada do Feijão. Orientador: Dr. Reinaldo José de Miranda Filho. 2014. 23 p. Trabalho de conclusão (Gestão do Agronegócio), Faculdade UnB Planaltina, Planaltina-DF, 2014.
RODRIGUES, D. B.; DALMARCO, D. de A. S.; AOQUI, C.; MARINHO, B. de L. The meaning of the organic certification label for the consumer: a cluster analysis. Revista de Gestão, [s. l.], v. 23, p. 316-325, 2016. DOI: 10.1016/j.rege.2016.08.001.
SALGADO, R. J. S. F.; DIAS, M. M.; SOUZA, W. J. Agricultura familiar, extensão rural e soberania e segurança alimentar e nutricional: delimitando categorias analíticas à luz da implementação do programa de aquisição de alimentos no Brasil. Mundo Agrário, [s. l.], v. 21, n. 46, p. 137-137, 2020. DOI: 10.24215/15155994e137.
SCHLEENBECKER, R.; HAMM, U. Consumers' perception of organic product characteristics: A review. Appetite, [s. l.], v. 71, p. 420-429, 2013. DOI: 10.1016/j.appet.2013.08.020.
SCHNEIDER, J. Relatório da pesquisa mundial de comércio justo: parte 2. Brasilia: SEBRAE. 2012. Disponível em: https://www.socioeco.org/bdf_fiche-document-617_pt.html. Acesso em: 25 fev. 2023.
SCHOENHALS, M.; FOLLADOR, F. A. C.; WINCK, C. Aspectos sociais, ambientais e econômicos da agricultura orgânica - estudo de caso em Verê-PR. Engenharia Ambiental, [s. l.], v. 6, n. 1, p. 269-292, 2009.
SILVEIRA, A. S. da. Produção Integrada: Avanços e perspectivas. 2013. 30f. Trabalho de conclusão (Graduação em Agronomia), Universidade de Brasília, Brasília, 2013.
SILVEIRA, S. V. da; SANTOS, R. S. S. dos; HOFFMANN, A. Produção integrada agropecuária: evolução e diretrizes para as cadeias da maçã e uvas para processamento. Comunicado Técnico, n. 129. Bento Gonçalves, RS: Embrapa Uva e Vinho, 2012. Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/991780/1/ComunicadoTecnico129.p. Acesso em: 23 jan. 2025.
SMITH, P. et al. Agriculture. In: METZ, B. et al. (Ed.). Climate Change 2007: mitigation. Cambridge: Cambridge University Press, 2007. Contribution of Working Group III to the Fourth Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change. Disponível em: https://www.ipcc.ch/site/assets/uploads/2018/03/ar4_wg3_full_report-1.pdf. Acesso em: 12 fev. 2023.
SONDERSKOV, K. M., DAUGBJERG, C. The state and consumer confidence in eco-labeling. Organic labeling in Denmark, Sweden, The United Kingdom and The United States. Agriculture and Human Values, [s. l.], v. 32, p. 505-517, 2011. DOI: 10.1007/s10460-010-9295-5.
SOUZA, K. J. C.; FILHO, R. A. M.; SANTOS, V. H. S.; MELO, A. S.; CAVALCANTI, A. M. Perfil dos consumidores de alimentos orgânicos no Brasil. Sustentabilidade e Responsabilidade Social em Foco, [s. l.], v. 4, n. 1, p. 87-99, 2018. DOI: 10.5935/978-85-93729-64-5.2018B001.
SSEBUNYA, B. R.; SCHADER, C.; BAUMGART, L.; LANDERT, J.; ALTENBUCHNER, C.; SCHMID, E.; STOLZE, M. Sustainability Performance of Certified and Non-certified Smallholder Coffee Farms in Uganda. Ecological Economics, [s. l.], v. 156, p. 35-47, 2019. DOI: 10.1016/j.ecolecon.2018.09.004.
SOCIEDADE VEGETARIANA BRASILEIRA (SVB). Como funciona a certificação. Disponível em: https://www.selovegano.com.br/sobre/. Acesso em: 18 out. 2023a.
SOCIEDADE VEGETARIANA BRASILEIRA (SVB). Mercado Vegetariano. Disponível em: https://www.svb.org.br/vegetarianismo1/mercado-vegetariano. Acesso em: 12 out. 2023b.
THØGERSEN, J. Country Differences in Sustainable Consumption: The Case of Organic Food. Journal of Macromarketing, [s. l.], v. 30, p. 171-185, 2010. DOI: 10.1177/0276146710361926.
THØGERSEN, J.; HAUGAARD, P.; OLESEN, A. Consumer responses to ecolabels. European Journal of Marketing, [s. l.], v. 44, n. 11/12, p. 1787-1810, 2010. DOI: 10.1108/03090561011079882.
VECCHIO, R.; ANNUNZIATA, A. Consumers’ willingness to pay for conventional, organic and functional yogurt: evidence from experimental auctions. International Journal of Consumer Studies, [s. l.], v. 40, n. 3, p. 368-378, 2016. DOI: 10.1111/ijcs.12264
VERMEIR, I.; VERBEKE, W. Sustainable food consumption among young adults in Belgium: Theory of planned behaviour and the role of confidence and values. Ecological Economics, [s. l.], v. 64, p. 542-553, 2008. DOI: 10.1016/j.ecolecon.2007.03.007.
V-LABEL GUIDE. In: EUROPEAN VEGETARIAN UNION – EVU. Berlim, 2023. Disponível em: https://www.v-label.eu/v-label-guide. Acesso em: 19 fev. 2023.
WALTER, S.; SCHMIDT, M. Carbon Footprints und Carbon Label – eine echte Hilfe bei der Kaufentscheidung? uwf UmweltWirtschaftsForum, [s. l.], v. 16, p. 175-181, 2008. DOI: 10.1007/s00550-008-0082-3.
ZUIN, L. F. S.; ZUIN, P. B. Produção de alimentos tradicionais: Contribuindo para o desenvolvimento local/regional e dos pequenos produtores rurais. Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, [s. l.], v. 4, n. 1, p. 109-127, 2008. DOI: 10.54399/rbgdr.v4i1.117.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Carolina de Mattos Nogueira, Jean Philippe Palma Révillion, Marcelo da Silva Schuster

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você tem o direito de:
- Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
- Adaptar — remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
De acordo com os termos seguintes:
- Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado , prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas . Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
- Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.