Abordagens inovadoras no manejo endovascular de fraturas pélvicas com instabilidade hemodinâmica: uma revisão integrativa da literatura.
DOI:
https://doi.org/10.36557/2009-3578.2025v11n2p4114-4130Palavras-chave:
Cirurgia Ortopédica; Fraturas do Quadril; Medicina de Emergência; Radiologia Intervencionista.Resumo
As fraturas pélvicas decorrentes de traumas de alta energia configuram um dos cenários mais críticos da medicina do trauma, especialmente quando associadas à instabilidade hemodinâmica, condição intimamente relacionada à hemorragia maciça e à alta mortalidade. A complexidade anatômica da pelve, envolvendo estruturas osteoligamentares, órgãos e grandes vasos, exige intervenções rápidas e eficazes. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa da literatura sobre estratégias endovasculares e híbridas aplicadas ao manejo de fraturas pélvicas instáveis. A metodologia baseou-se na adaptação do protocolo PRISMA, com busca em bases nacionais e internacionais, no período de 2015 a 2025, resultando na análise qualitativa de 18 artigos, dos quais 8 foram incluídos na síntese final. Os resultados evidenciaram que a angioembolização arterial se consolidou como padrão-ouro para o controle de hemorragias arteriais, enquanto o tamponamento pélvico pré-peritoneal se mostrou relevante como técnica de controle de danos, especialmente em hospitais sem acesso à radiologia intervencionista. Estratégias como o REBOA e a ligadura da artéria ilíaca interna apresentaram utilidade em contextos específicos, embora com limitações. A integração dessas técnicas em salas híbridas foi associada à maior sobrevida e à redução do tempo até o controle definitivo da hemorragia. Conclui-se que a incorporação de protocolos adaptados à realidade institucional é essencial para otimizar os desfechos clínicos e reduzir a morbimortalidade de pacientes com fraturas pélvicas instáveis.
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Referências
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