Malária Gestacional
Impactos Maternos e Fetais na Região Amazônica
DOI:
https://doi.org/10.36557/2009-3578.2025v11n2p3931-3944Palavras-chave:
Amazônia. Gestantes. Malária. Mortalidade materna. Saúde fetal.Resumo
A malária gestacional é uma das principais causas de complicações obstétricas em
áreas endêmicas, especialmente na Amazônia brasileira, onde a combinação de fatores
biológicos, sociais e territoriais aumenta os riscos para a saúde da mãe e do feto. O
objetivo deste estudo foi revisar de maneira integrativa a literatura recente sobre os
efeitos da malária na gravidez, com ênfase nos desfechos clínicos, epidemiológicos e
sociais relacionados. Para tal, foram escolhidos dez artigos científicos publicados no
período de 2020 a 2025, disponíveis em formato PDF e indexados em periódicos de
renome, incluindo estudos realizados no Brasil, em nações da América Latina e em
outros contextos endêmicos. Os resultados indicam que a infecção está fortemente
associada ao crescimento de casos de anemia, partos antecipados, baixo peso ao
nascer, abortos espontâneos e mortalidade perinatal. Além disso, evidências mostram
que infecções submicroscópicas e a diversidade genética do Plasmodium vivax são
fatores que complicam o diagnóstico e o controle da doença em mulheres
grávidas. Além disso, verificou-se que as desigualdades no acesso ao pré-natal e à
assistência médica contribuem para a continuidade do problema, enfatizando a
importância de políticas públicas específicas e de um maior investimento em vigilância
epidemiológica. Portanto, é possível concluir que a malária gestacional é um fenômeno
complexo e que seu combate requer a combinação de ações clínicas, sociais e
territoriais para reduzir a vulnerabilidade das gestantes na Amazônia.
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Copyright (c) 2025 Maria Eduarda Vieira Sena, Maria Luísa Abreu da Silva, Dimas Melo Golçalves
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